Planalto 91,1 FM - Indo mais longe para estar juntinho de você!
Notícias
Notícias→Policial→Tráfico internacional usava Rondônia como rota de entrada de drogas no Brasil
Tráfico internacional usava Rondônia como rota de entrada de drogas no Brasil
Ministério Público denuncia 50 integrantes de organização criminosa que trazia entorpecentes da Colômbia, Bolívia e Peru até o Distrito Federal.
Por ROLNEWS
19 de Setembro de 2025 às 17:18
O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) denunciou, na última quinta-feira (18), 50 integrantes de uma rede de tráfico internacional de drogas que usava Rondônia como rota estratégica de entrada dos entorpecentes no Brasil.
Segundo as investigações, a droga era enviada da Colômbia, Bolívia e Peru, entrando no país por Rondônia e, em seguida, passando por Goiás até chegar ao Distrito Federal, onde era distribuída no mercado local.
Como funcionava o esquema
De acordo com o delegado Luiz Sampaio, da Coordenação de Repressão às Drogas (CORD/PCDF), os criminosos utilizavam diversos meios de transporte para despistar a polícia, incluindo:
Caminhões cegonhas;
Carros particulares;
Passageiros de ônibus.
Em Goiás, as drogas ficavam escondidas temporariamente em residências. Integrantes da organização, vindos do DF, buscavam os carregamentos e levavam até Brasília, onde o entorpecente era repassado a traficantes locais.
A rede comercializava principalmente cocaína e skunk.
Estrutura criminosa
Segundo o MPDFT, o grupo possuía estrutura organizada e funções bem definidas:
Um dos integrantes se fazia passar por policial em grupos de WhatsApp para antecipar ações das autoridades;
Outro era responsável pela preparação e montagem das cargas em veículos;
As drogas eram até disfarçadas em distribuidoras de bebidas para facilitar a venda.
Operação e apreensões
Em julho, uma megaoperação da Polícia Civil do DF prendeu diversos integrantes da quadrilha e apreendeu:
Veículos;
Uma moto aquática;
R$ 100 mil em dinheiro;
Armas de fogo;
Mais de R$ 4 milhões em drogas.
A denúncia reforça o papel de Rondônia como ponto de entrada no país para organizações criminosas que exploram as fronteiras da Amazônia para abastecer grandes centros do Brasil.