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Decapitação de mulher em Vilhena foi transmitida ao vivo para líderes de facção no RJ
Assassino de apenas 18 anos confessou crime bárbaro; operação policial prendeu cúmplices e apreendeu drogas, armas e celulares usados pelo grupo.
Por ROLNEWS
03 de Setembro de 2025 às 16:20
A Polícia Civil de Rondônia prendeu, em Vilhena, o jovem de apenas 18 anos que confessou ter assassinado e decapitado Ivoni Maria Bento de Freitas, que completaria 51 anos nesta quarta-feira (4). O crime bárbaro, filmado e transmitido em tempo real para líderes de uma facção criminosa, gerou comoção em todo o estado após a circulação das imagens nas redes sociais.
Prisões e apreensões
Durante a operação desencadeada nesta terça-feira (2), equipes das forças de segurança prenderam também um casal suspeito, de 39 e 25 anos, no bairro Assossete. No local foram apreendidos quase 7,5 kg de drogas (cocaína, maconha e pasta base), além de um rifle calibre .22, munições, celulares, balança de precisão e materiais para embalo de entorpecentes.
Na quitinete onde o executor foi localizado, os policiais encontraram ainda maconha, pasta base de cocaína, a balança usada no preparo das drogas e a arma branca utilizada no homicídio.
Jovens de sangue frio
O autor, que completou 18 anos há menos de dois meses, relatou que contou com a ajuda de uma mulher identificada apenas como “WR”, responsável por atrair a vítima até a região de mata e filmar a execução. As gravações foram transmitidas ao vivo para dois chefes da facção no Rio de Janeiro, conhecidos pelos apelidos de “Zeus” e “Candomblé”, já identificados pela polícia.
Segundo o depoimento, Ivoni teria sido “sentenciada” pela facção por estar comprando drogas de grupos rivais. Amarrada e golpeada com facadas, foi decapitada em seguida. O vídeo da execução foi divulgado como forma de intimidação e “recado” a outros envolvidos no tráfico local.
Continuidade das investigações
Os presos e o material apreendido foram apresentados na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Vilhena e permanecem à disposição da Justiça. A Polícia Civil segue investigando a participação de outros envolvidos e trabalha para localizar e responsabilizar os mandantes do crime, que teriam ordenado a ação de dentro do Rio de Janeiro.